« Tinhabo dom de fazer o mundo não importar pra mim… Me fazia perder cometamente o juizo… »
Pra quem leu meus dois primeiros contos e se acostmou com ritmo de sexo selvagem. Este conto é um pouco diferente, carregando mais sentimento e acontecimentos complicados. Mas é necessário para o desfecho do caso.
Depois de trais meu namorado pela segunda vez, eu voltei pra casa pela manhã e lá estava, calma como se nada tivesse acontecido. Dada hora, meu namorado me liga:
– Podemos nos ver hoje, amor?
– Acho que sim…
Me arrumei e fui. Chegando lá, Lucas estava diferente. Com o semblante fechado. Eu falei primeiro, dando um beijo nele:
– Oi, Amor. Que rápido. Pensei que fosse malhar hoje.
– Não, eu queria te ver. Precisava te perguntar uma coisa. – meu corpo congelou imediatamente. E ele prosseguiu – Depois que brigamos ontem, você me bloqueou. Eu decidi ir até sua casa. Eu fiquei desesperado. Você não estava lá. Ninguém estava. A vizinha disse que seus pais haviam ido para a igreja. Mas eu sei qie você não gosta de ir. Onde você estava Samantha?
– Eu… Eu… Eu dormi na Lola!
– Mentira… Ela postou que estava fora da cidade ontem.
– Eu… Eu…
– Onde você estava, Samantha? – a lágrima começou a se formar em meus olhos – Você estava me traindo?
– Para, Lucas… Eu não estava… Eu não…
– Não mente pra mim, Sam. Você estava com alguém! Eu sei disso!
– Eu não… – eu já estava em prantos.
– Ele é dos seus amigoa, não é? Por que isso? Você não presta, Samantha. Você me dá nojo!
– Eu traí você porque você é um péssimo namorado! Você me deixa sozinha! Você me ignora! Me trata mal! – eu falava em alto e bom som, para todos na ouvirem. Embora eu soluçasse e tornasse minhas palavras confusas.
– Você é uma vadia! – ele despejou suas ultimas palavras em mim.
– Eu te odeio, Lucas.
Ele virou as costas e me deixou. Eu chorei copiosamente no meio das pessoas. Lembro de alguém me ajudar, alguma estranha.
Muitos dias se passaram. Eu não tive coragem de buscar colo no Matheus. Eu me sentia mal, me sentia suja, infiel, uma pessoa ruim. Eu evitava o Matheus ao máximo, fingindo que ainda namorava. Se foram as festas de fim de ano e se passou mais um tempo.
Certo dia eu vagava pela cidade, e como ironia do destino eu me deparo com alguém:
– Sam… Quanto tempo! Você somiu -eu amava aquela voz, eu amava aquele jeito, era ele.
– Ma… Matheus… – eu e minha bizarra gagueira de nervoso.
– Como você está?
Nós vagamos um tempo juntos. Conversando algumas coisas, os dois meio que sem jeito. Eu precisava contar pra ele. Eu precisava.
– Sabe… Eu não namoro mais! Na verdade faz um tempo! – ele arregalou os olhos, sorriu como se ganhasse um prêmio.
– Por que não contou antes?
– Ele descobriu! Sobre tudo… Sobre nós… Eu estava mal. Precisava pensar um pouco.
– Eu te entendo. Deve ter sido difícil.
– Eu passeu no vestibular! – Ele sorriu de novo.
– Que legal! Vai pra onde?
– Pro Rio de Janeiro!
– O que? – Seus olhos se tornaram diferentes. Algo que eu nunca tinha visto. Eu não percebi na hora o que significava.
– Estou feliz por você – seu sorriso não era mais tão alegre.
Mudamos de assunto e a tarde se foi num piscar de olhos. Anoitecendo, eu disse que iria embora e ele como sempre queria me levar no ponto. A gente mal chegou lá e ele já disse:
– Eu vou sentir sua falta.
– Também vou sentir a sua. Queria ter te conhecido antes.
– Não posso deixar que vá antes de uma coisa.
Já estávamos próximos, frente a frente. Nós dois sabíamos o que ia acontecer ali. Minha boca já o esperava. Meu corpo já se aquecia. E ele finalmente me beijou. Minhas mãos corriam sua cabeça, seu pescoço. As dele ganhavam minhas costas. Nossas línguas se procuravam num beijo intenso e demorado. Matheus tinha o dom de fazer o mundo não importar pra mim. Me fazia esquecer até onde eu estava durante um beijo. E o principal: eu perdia completamente o juízo.
– Não posso te levar pra minha casa hoje! Tem gente lá.
– Eu vou pra qualquer lugar com você! Qualquer lugar!
– Ele me tomou pela mão. Caminhamos pela rua uns 10 minutos. Entramos num motel qualquer… Era melhor do que fazer na rua né, tamanha vontade.
Entramos num quarto e começamos a nos beijar de um jeito maravilhso. Com carinho, com calma. Entre mordidas e apertos, tiramos nossas roupas e já estávamos sobre a cama, eu segurando seu pênis. Masturbei e logo me abaixei para chupá-lo. Dei o meu melhor. Em seguida foi a vez dele me lançar à cama e me devorar com sua boca nervosa. Fui ao céu voltei com seu oral até ele subir.
Seu corpo sobre o meu. Minha unhas em suas costas. Assim ele me penetrou, me preenchendo e me arrancando gemidos. Eu o beijei e senti ele dentro de mim. Seus movimentos eram firmes e duradouros.
Me pegou pelas costas e pôs sobre ele. Nos abraçamos e ele seguiu a me movimentar. Nossos corpos se uniam como um só. Aquele sexo parecia diferente. Talvez por não ser mais proibido, não ser errado. Eu sentia livre e amada. Amada? Amor? Eu sentia aquilo? Eu deveria? Era cedo? Ou era tarde? Por que aquelas três palavras queriam sair da minha boca? Precisei me conter!
Ele me jogou de bruços e eu me arrebitei, querendo senti-lo por inteiro. Novamente ele me penetrou e eu me derreti sentindo ele me morder os ombros e respirar fortemente no meu ouvido.
Era tanto envolvimento. Tantas sensações que senti meu corpo clamar por um orgasmo. Deixei que acontecesse e gemi lindamente, anunciando meu climax máximo. Ele acabou me acomoanhando, despejando seu gozo dentro de mim, eternizando aquele momento em algo lindo e inesquecível.
– Sei que é egoísmo da minha parte, mas preciso repetir que sentirei sua falta.
– Eu não te disse pois não sei como me despedir.
– Quando você vai?
– Amanhã!
E no dia seguinte eu estava em um avião. Olhando pra fora. Com lágrimas nos olhos, mas com a certeza de que uma nova vida começaria, mas dele… dele eu jamais esqueceria…
Espero que curtam. Este cobto foi difícil de escrever pois me faltam palavras ao lembrar.
Beijinhos a todos
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